Depois do primeiro santo popular (Santo António) celebrado na semana que agora finda, os próximos tempos, que têm o final de agosto como horizonte, vão ser de muita animação em todo o Douro e Tâmega.
Amarante já celebrou S. Gonçalo, mas o calendário religioso ainda há de marcar outros concelhos, como Baião e Marco de Canaveses. O primeiro, evocando S. Bartolomeu, a parir de 20 ou 21 de agosto; e, o segundo, vivendo as suas festas concelhias já em meados de julho.
Em Amarante, com maiores ou menores dimensões, todas as freguesias terão as suas festividades de verão. Mas há uma que pelas suas características e originalidade destacamos: a que celebra S. Pedro, em Canadelo, a 28, 29 e 30 de junho.
Há, porém, muito mais a acontecer na região para além das festas e romarias. Eis alguns destaques.
Em Amarante, depois do UVVA, haverá, no final do mês de junho (28,29 e 30), a Feira à Moda Antiga que terá lugar na parte baixa da cidade, com destaque para o Arquinho (Largo Conselheiro António Cândido) e rua 31 de Janeiro. Este ano o programa promete fados, desgarradas, grupos de violas e concertinas, ranchos, montras decoradas a preceito e, claro, sabores de antigamente.
Naquele mesmo fim de semana, Baião organiza o seu festival “Revolução Grisalha”. Trata-se da segunda edição do evento, construído em torno da música que se fazia e dançava nos anos oitenta do século anterior, à mistura com jogos da época e gastronomia local.
No primeiro fim de semana de julho o largo de S. Pedro e a rua da Cadeia, em Amarante, viverão mais uma “Festa Amarantina”, feita de no sense, do improviso e do improvável.
Poucos dias depois, a 19, 20 e 21, regressa à cidade o MIMO Festival. O último a que assistimos aconteceu em 2019, passaram-se cinco anos, mas, ainda bem que o evento está de volta e com Lu Araújo ao leme.