Com curadoria de Verónica Teixeira Pinto, o fotógrafo Wanderson Alves inaugura, a 6 de abril, pelas 16:00, na Casa da Granja, uma mostra de fotografia, que ficará patente ao público até 31 de maio.
Wanderson Alves é um fotógrafo brasileiro (1979, São Paulo, Brasil), Pós-graduado em Filosofia Contemporânea e Fotografia e com Mestrado em Estética e Estudos Artísticos – Fotografia e Cinema – na Universidade Nova de Lisboa.
O seu trabalho fotográfico foi publicado no livro Arte Brasileira na Contemporaneidade.
Participou de diversas exposições individuais e coletivas, entre as quais se destaca Cidade (Re)Velada, realizada em 2014 na cidade de Phoenix, Arizona, Estados Unidos da América (EUA), onde também realizou Residência Artística, através de uma parceria com o Phoenix Institute of Contemporary Art (PHICA). Na sequência desta exposição em Phoenix, uma das suas fotografias foi escolhida para fazer parte do acervo permanente do Mesa Contemporary Arts Museum.
A este propósito, escreveu o jornalista e consultor Marcos Pizano:
“As narrativas visuais do artista, em constante processo de pesquisa, buscam estimular a reflexão do público por intermédio de uma poética singular e de uma linguagem sofisticada. Esta jornada imprime em cada imagem um instigante mistério: o desvelar sem descrever. É o registo do profundo desconforto do olhar sobre o inefável, com a lente da arte, que provoca um atraente estranhamento nas suas imagens.”
Ted G. Decker, diretor, curador e cofundador do Instituto Phoenix de Arte Contemporânea, nos Estados Unidos, descreve da seguinte maneira o trabalho do fotógrafo Wanderson Alves:
“Os seus tons de preto são ricamente profundos, expressando a profundidade da solidão e de mundos interiores, enquanto definem e moldam a imagem geral. Os tons de cinza são requintados e proporcionam ao espectador a passagem para zonas intermédias – que ficam entre extremos e incongruências, paixão e angústia, amor e perda, e aquele espaço limiar onde a maioria das coisas acontece na vida, de onde a maioria dos sentimentos emana, onde a maioria dos pensamentos é desencadeada”.