Cineteatro Raimundo Magalhães recebe estreia de “Não sou como a figueira”

Pormenor de um ensaio de "Não sou como a figueira".

O Cineteatro Raimundo Magalhães, em Vila Meã, vai ser palco, a 9 de junho, pelas 21:30, para a nova criação da PELE, “Não sou como a figueira”, escrita por Sarra Barros Leitão e direção artística de Inês Lapa Gomes.

Nas palavras das diretoras artísticas, citada pelos serviços de imprensa da Câmara de Amarante, esta peça é inspirada pelas “histórias de mulheres anónimas, cujas lutas desejávamos tornar visíveis. O espetáculo nasceu da vontade de refletirmos sobre a condição cíclica de sermos filhas-mães-avós, sobre os afazeres e dizeres que vão passando entre gerações de quotidianos anónimos, sobre os modos e mezinhas de cuidarmos dos nossos, sobre canções que guardam segredos cantados baixinho. A dramaturgia, tecida pela Sara Barros Leitão, é sobre tudo isso e sobre a sua constante contraposição e questionamento, potenciando um exercício de reflexão coletiva, entre os que constroem e os que assistem a esta criação”.

Ao longo do processo de construção de “Não sou como a figueira”, um grupo de nove mulheres de diferentes contextos e gerações deu corpo às palavras tecidas em conjunto, encarnando as inúmeras histórias de mulheres bravas que nelas se inscrevem.

O espetáculo conta ainda com a participação comunitária de um coro poético de corpos, vozes e desejos comuns e pelo grupo do Centro Local de Animação e Promoção Rural (CLAP), “as Bravas do Marão”, que acompanham a PELE desde 2012.

“Não sou como a figueira” tem financiamento da Direção Geral das Artes e coprodução da Câmara Municipal de Amarante, Teatro Narciso Ferreira e Novo Ciclo ACERT. 

PUB.

CONTINUAR A LER

Deixe um Comentário

Pode Também Gostar