CCDR-N prepara o novo ciclo de fundos comunitários na Região Norte

Durante o mês de Julho, a CCDR-NORTE organiza 32 “workshops temáticos NORTE 2030”, que deverão juntar mais de 300 participantes diferentes.

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-NORTE) iniciou um conjunto de debates para preparar o novo ciclo de fundos comunitários na Região Norte.

Durante o mês de Julho, a CCDR-NORTE organiza 32 “workshops temáticos NORTE 2030”, que juntam à mesma mesa especialistas dos vários setores, autarcas e representantes das entidades intermunicipais da Região, dirigentes de instituições e serviços públicos regionais e nacionais, responsáveis das instituições de Ensino Superior e Ciência da Região, empresários e investidores.

Estes workshops temáticos têm o objetivo de elaborar referenciais estratégicos para o futuro da Região Norte, apontando prioridades, projetos e intervenções e investimentos a considerar no próximo ciclo de fundos estruturais, designadamente no âmbito do novo programa operacional regional do Norte e dos programas operacionais temáticos geridos centralmente.

Para o Presidente da CCDR-NORTE, António M. Cunha, “o exercício de programação do novo pacote de fundos comunitários terá ser participado para ser qualificado. Queremos que o desenho do futuro programa operacional seja um exercício de envolvimento efetivo dos principais agentes regionais, do mesmo modo que a Região espera poder participar e influenciar positivamente a formatação de outros programas nacionais com aplicação no Norte.”

As temáticas a abordar incluem a biodiversidade e a conservação da natureza, a adaptação às alterações climáticas, a ocupação do território e o desenvolvimento rural, a sustentabilidade energética e transição para uma economia de baixo carbono, a inclusão e o desenvolvimento social, a demografia e as migrações, a cultura, cidadania e os media, a transição digital e a modernização dos serviços públicos, a descentralização, as infraestruturas de apoio à competitividade, a mobilidade sustentável, a industrialização, a inovação e a economia circular.

“Há neste conjunto temas emergentes que respondem aos novos desafios do Norte, de Portugal e da Europa, ligados ao ambiente, à energia e ao digital, mas há também questões persistentes que continuam a carecer de uma resposta”, sustenta António M. Cunha.

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