CCDR-Norte anuncia mais 35 milhões para territórios de baixa densidade

Na foto, Fluvina das Caldas de Arêgos, no concelho de Resende (AM).

Através do PROVERE, são financiadas infraestruturas públicas de apoio à visitação ou à experiência turística, ou para a reabilitação de património cultural e natural; e de projetos empresariais, designadamente ligados à oferta de hotelaria e restauração, empresas de animação turística e negócios relativos ao setor do agroalimentar, património e artesanato.

O Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N), António Cunha, anunciou, em Boticas, o lançamento de um concurso de 36 milhões de euros de apoios comunitários dirigidos exclusivamente a projetos empresariais localizados em zonas de “baixa densidade” da Região Norte, “com o objetivo de fomentar o Turismo e combater a crise económica”.

Estes projetos deverão estar integrados num dos cinco “programas de valorização económica de recursos endógenos” (PROVERE) da Região Norte, sendo o financiamento assegurado através do programa NORTE 2020, gerido pela CCDR-N.

Atualmente, o investimento total de fundos europeus do NORTE 2020 ascende já a 71 milhões de Euros, dos quais metade (mais de 35 milhões) corresponde a decisões recentes de aprovação de investimentos.

Na Região Norte, são 5 os “PROVERE”: o programa “MINHO INOVAÇÃO” (envolvendo o Alto Minho, Cávado e Ave), o “AQUANATUR” (no Alto Tâmega), o “TERRAS TRÁS-OS-MONTES” (em Trás-os-Montes), o “DOURO 2020” (no Douro) e o “TURISMO PARA TODOS” (no Tâmega e Sousa). Testemunhos dos 5 promotores disponíveis aqui: https://youtu.be/8hMNBeO71oA

Ao abrigo destes programas, são financiados investimentos públicos (para a valorização de recursos territoriais, através de infraestruturas de apoio à visitação ou à experiência turística, ou para a reabilitação de património cultural e natural) e de projetos empresariais, designadamente ligados à oferta de hotelaria e restauração, empresas de animação turística e negócios relativos ao setor do agroalimentar, património e artesanato.

Os programas “PROVERE” são instrumentos de desenvolvimento regional vocacionados para a “ativação” de territórios de baixa densidade, a partir da valorização de recursos locais ligados, regra geral, à natureza, ruralidade e paisagem, ao património cultural, gastronomia e artesanato. Procura-se, assim, combater efeitos de “interioridade” ou de “despovoamento”, tirando partido de recursos eminentemente territoriais que possam despoletar atividades diferenciadas e sustentáveis, muitas das quais relacionadas com o turismo ativo, o turismo de natureza, o touring cultural e patrimonial.

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