Foi com a plantação de duas árvores – um azevinho e um carvalho – em cada centro escolar de Celorico de Basto, que a Câmara Municipal celebrou, simbolicamente, o Dia da Floresta Autóctone.
Tratam-se de duas espécies originárias território celoricense. A plantação, nas escolas, teve como objetivo principal dar a conhecer às crianças o que são árvores autóctones e a importância da sua preservação.
“Estas campanhas têm um objetivo principal muito importante dar aos nossos jovens a oportunidade de conhecer o que é do nosso território, e o que deve ser feito para o preservar. Ainda este ano um grande incêndio rural destruiu a grande mancha de azevinho que existia neste concelho, na freguesia de S. Clemente. Apesar de termos um Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios que procura evitar este tipo de flagelos, só com a colaboração de todos é que será possível preservar dignamente o ambiente em que vivemos, a nossa natureza” considerou o Presidente da Câmara Municipal de Celorico de Basto, José Peixoto Lima, aquando da plantação das árvores no centro Escolar da sede de concelho.
Esta foi uma iniciativa que integra o Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios.
Antes da plantação das árvores, as crianças foram informadas pelo técnico do Gabinete Técnico Florestal do Município, Luís Sousa, para quem potenciar este conhecimento é sensibilizar para a preservação. Às crianças explicou que “o azevinho é uma árvore ou arbusto em vias de extinção. Significa que temos poucas árvores e em risco de desaparecerem. Por isso, temos que evitar cortá-las. O Azevinho é uma planta que cresce muito devagarinho e que pode viver até aos 500 anos. O Carvalho Português cresce entre 15 a 20 m, tem folha caduca, (que se desprende da árvore, no inverno) e a sua madeira tem um elevado poder calorífico, sendo por isso utilizada para lenha e carvão. Esta árvore também pode viver até 500 anos”.
A plantação esteve a cargo do Presidente da Câmara Municipal e da Vereadora da Educação, Maria José Marinho.
No final da plantação, todas as crianças receberam um separador de livros com a informação sobre a floresta autóctone e as duas árvores plantadas.
