CHTS introduz meias antiderrapantes para diminuir quedas

Entre 2015 e 2017 registaram-se 7 mil quedas por ano nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde, de acordo com dados recentemente divulgados. Para contrariar esta tendência, o Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa introduziu meias antiderrapantes no âmbito de uma estratégia que visa diminuir a taxa de quedas.

Segundo o CHTS, a medida está a contribuir de forma “drástica” para a redução destes acidentes, salientando que têm diminuído “significativamente” nos seus hospitais.

“De 5,41 quedas por 1.000 camas ocupadas/ dia, em 2015, desceu para 2,09, em 2017. No último semestre de 2018, este número baixou para 2,01, o que significou uma redução de 3,84%. Em 2019, a descida mantém-se e, para reforçar esta tendência, estão a ser entregues meias antiderrapantes a doentes no internamento”, lê-se no comunicado.

Segundo Elisabete Pereira, Enfermeira do Gabinete da Gestão de Risco Hospitalar, «há uma melhoria continua dos resultados bem evidentes, demostrativos de melhor qualidade dos cuidados que estamos a prestar».

Refere ainda, a enfermeira, que o CHTS «considera a atribuição de meias antiderrapantes um investimento e não uma despesa, um contributo para a satisfação dos doentes e família e, sem dúvida, uma melhoria significativa da cultura da qualidade e segurança assistencial».

Segundo a Direção-Geral da Saúde, as quedas são o incidente mais reportado que envolve doentes em ambiente hospitalar. Entre 2015 e 2017, foram registadas 22.799 quedas de doentes nos hospitais do Serviço Nacional de Saúde (SNS), 7.000 quedas em hospitais por ano, de um total de 47.090 eventos adversos, sendo a principal causa de incidentes a nível de segurança interna nos hospitais.

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