CIM do Tâmega e Sousa integra rede europeia de combate à vespa velutina

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A Comunidade Intermunicipal do Tâmega e Sousa (CIM do Tâmega e Sousa) vai integrar uma rede europeia de prevenção e controlo da vespa velutina constituída por cerca de 30 entidades de Portugal, Espanha, França, Reino Unido e Irlanda.

A vespa velutina ou vespa asiática, que, atualmente, pode ser encontrada na maioria das regiões do atlântico, foi acidentalmente introduzida na Europa. A espécie representa uma ameaça para a biodiversidade, dado ser uma grande predadora de abelhas e de outros polinizadores.

O principal objetivo do projeto Atlantic-Positive é contribuir para a preservação dos serviços de polinização, através do desenvolvimento de abordagens integradas para o controlo da vespa velutina, e minimizar o impacto desta espécie invasora nos ecossistemas e no desenvolvimento socioeconómico do espaço atlântico.

Pressupostos que se espera alcançar, durante os próximos três anos, através da criação de áreas protegidas em ambientes naturais rurais e periurbanos e da criação de uma rede de cooperação transnacional para a implementação de atividades conjuntas.

A CIM do Tâmega e Sousa já participou num projeto nacional neste âmbito – o GESVESPA – Estratégias de Gestão Sustentável da Vespa Velutina no Norte de Portugal –, liderado pelo INIAV – Instituto Nacional de Investigação Agrária e Veterinária e que contava com a participação de um conjunto de entidades regionais e nacionais que integram também agora o projeto Atlantic-Positive.

No âmbito do GESVESPA, foram colocadas no território do Tâmega e Sousa armadilhas para captura e deteção da vespa velutina, com vista à monitorização da sua progressão no território nacional, tendo os resultados contribuído para a definição do plano de ação para a vigilância e controlo da espécie em Portugal. Foi ainda adquirido equipamentos de combate à vespa velutina, que foram distribuídos pelos 11 municípios que integram a CIM Tâmega e Sousa.

O projeto Atlantic-Positive é cofinanciado pelo Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER), através do programa Interreg Espaço Atlântico.

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