Dormir protege o sistema imunitário

Dormir protege o sistema imunitário.

Nível de sonolência dos portugueses está no limite do saudável, jovens são os mais afetados. Mulheres também referem mais sonolência do que os homens. Dormir as horas recomendadas ajuda o sistema imunitário a manter-se forte, o que reforça a proteção problemas de saúde.

No Dia Mundial do Sono, recentemente assinalado, a Associação Nuvem Vitória apresentou os resultados de um inquérito lançado na plataforma QueroDormir. O questionário, criado para determinar o nível de sonolência da população e onde participaram mais de 2 mil pessoas, avaliou a probabilidade de uma pessoa adormecer em diferentes momentos do dia: sentada a ler, a ver televisão ou como passageiro de um transporte, por exemplo.

Os resultados mostram que os níveis de sonolência diurna estão no limite do saudável.

“Nesta análise, percebemos ainda que a elevada sonolência diurna, embora comum às diferentes faixas etárias, aparece com maior frequência em grupos etários mais jovens (55,8%)”, revela a psicóloga do sono e voluntária da Nuvem Vitória, Teresa Rebelo Pinto. E acrescenta: “temos níveis de sonolência muito elevados e há algumas pessoas que dizem que dormem bem porque adormecem em qualquer sítio. Mas isso não é dormir bem, é sinal de má qualidade do sono ou de uma perturbação do sono”.

Além disso, e no contexto da pandemia atual, a Associação alerta para a importância de se dormir as horas recomendadas por noite. Isto porque uma boa higiene do sono ajuda a que o sistema imunitário se mantenha forte, ajudando na proteção contra problemas de saúde.

A Associação Nuvem Vitória trabalha para melhorar o sono das crianças internadas nas pediatrias nacionais, levando, todas as noites, histórias de embalar que ajudam a acalmar e a preparar a hora do sono. “No contexto atual, decidimos suspender a nível nacional todas as atividades de voluntariado, por respeito às crianças, cuidadores e pessoal hospitalar e para proteção do nosso trabalho futuro. Mas vamos continuar a levar histórias de embalar a todo o país: todas as noites podem ver e ouvir uma destas histórias nas redes sociais da Nuvem Vitória, sempre lida pelos voluntários que têm, naturalmente, formação para contadores de histórias”, explica a Presidente da Associação Nuvem Vitória, Fernanda Freitas.

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