88 novos médicos internos iniciam formação no Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa

O CHTS acolheu, para formação, mais 88 médicos.

Carlos Alberto apelou à capacidade e disponibilidade dos novos médicos internos para irem ao encontro das necessidades da população “que é uma população imensa, disse, que corresponde a cinco por cento da população de todo o país”.

O Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa (CHTS) recebeu 88 novos médicos internos, numa sessão de acolhimento que decorreu no auditório do Hospital Padre Américo.

Do total dos 88 médicos que iniciam agora a sua formação no CHTS, 65 são internos de Formação Geral e 23 são internos de Formação Específica, distribuídos pelas especialidades de Ortopedia, Medicina Interna, Cirurgia Geral, Otorrinolaringologia, Medicina Intensiva, Psiquiatria, Patologia Clínica, Pediatria, Anestesiologia, Psiquiatria da Infância e Adolescência, Medicina Física e Reabilitação, Cardiologia e Ginecologia e Obstetrícia.

A sessão de boas-vindas contou com a presença dos membros do Conselho de Administração do CHTS, Direção do Internato Médico e diretores dos Departamentos e Serviços.

Nuno Teixeira, diretor do Internato Médico, deu as boas-vindas aos novos médicos, deixando “votos de um internato muito produtivo” e salientando que “apesar das condicionantes da realidade pandémica, o CHTS é um centro hospitalar com grandes caraterísticas de formação. Foram feitas adaptações para vos receber e ireis encontrar um hospital motivado para a formação médica e um grupo de trabalho disponível para vos proporcionar o melhor internato”, disse.

Para o presidente do Conselho de Administração, Carlos Alberto, o dia da chegada dos novos clínicos “é um dia de festa. A vossa chegada significa rejuvenescimento e renovação: vocês são o futuro”, considerou.

Carlos Alberto apelou também à capacidade e disponibilidade dos novos médicos internos para irem ao encontro das necessidades da população “que é uma população imensa”, afirmou. “O CHTS, recordou, integra o Hospital de Penafiel e o Hospital de Amarante, sendo um dos maiores centros hospitalares do país, servindo uma população que corresponde a 5% da população portuguesa”.

Proximidade com especialistas e doentes justifica as escolhas de Maria João e Sónia

Maria João Brandão, aluna da Universidade da Beira Interior, é natural de Gondomar e aponta “as boas referências dadas pelos colegas” sobre a instituição como uma das razões para fazer o internato de Formação Geral no CHTS. “Senti que vinha para um local familiar e que, aqui, terei mais oportunidades de contacto com os doentes do que teria nos hospitais centrais”, afirmou.

Sónia Pereira, natural de Marco de Canaveses, é interna de Formação Específica de Psiquiatria. Aluna da Faculdade de Medicina da Universidade do Porto, fez o Internato de Formação Geral no CHTS e foi essa experiência positiva que a fez escolher também o centro hospitalar para a sua Formação Específica.

“Tivemos um ano atípico”, confessa, “mas, neste hospital, senti que houve um grande esforço para assegurar a formação e isso foi conseguido, fiz todos os estágios que era suposto fazer”.

Na sua escolha “pesou muito o ambiente familiar e a real proximidade com os especialistas mais velhos. Para mim, este é um dos melhores hospitais do Norte para o internato de Psiquiatria”, justifica. 

O CHTS tem, atualmente, o mais de 100 internos em Formação Específica, o que, segundo a instituição, revela o merecido reconhecimento da sua qualidade clínica e formativa.

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