Rali de Portugal mantém classificativa de Amarante

PHOTO: @World/André Lavadinho

Ao todo, o rali terá 19 classificativas e um percurso com 329,06 quilómetros cronometrados, por entre um total de 1636,25 quilómetros no centro e norte do país.

O Rali de Portugal, que vai para a estrada de 11 a 14 de maio, mantém a classificativa de Amarante, que será disputada no sábado, dia 13.

O troço de Amarante é, desde 2015, a PEC mais longa da prova, com 37,24 km de extensão. O percurso inicia-se em Mondim de Basto e utiliza grande parte do “antigo Marão”, um clássico do Rally de Portugal dos anos 80. Sítios como o gancho do Fridão, a Ponte da Guiné e o gancho da Sapinha são percorridos novamente este ano, tal como o foram pela primeira vez, em 1969. Devido à sua extensão, os concorrentes fazem uma abordagem distinta ao troço de Amarante, onde a resistência das equipas e a gestão dos pneus serão trunfos decisivos para um bom resultado.

Este ano, o WRC Vodafone Rally de Portugal regressa à Figueira da Foz, palco de uma nova super-especial de 2,28 km no centro da cidade, com a foz do Mondego e o Oceano Atlântico como pano de fundo, a fechar o primeiro dia competitivo da prova, na sexta-feira (12 de maio). Outra novidade em 2023 é uma classificativa de 15 km em Paredes, no decisivo dia de domingo (14 de maio), num concelho que continua a receber o tradicional Shakedown de abertura do rali, na quinta-feira (11 de maio), nas imediações e no interior da pista de Baltar.

Ao longo de 55 edições, desde 1967, o Vodafone Rally de Portugal afirmou-se como um dos maiores fenómenos de popularidade do desporto português, atraindo, todos os anos, centenas de milhares de adeptos até às classificativas de terra do evento. Pontuável para o Campeonato do Mundo FIA de Ralis (WRC), a prova do Automóvel Club de Portugal continua a ser um dos ralis mais emblemáticos do panorama internacional, sendo este ano a quinta ronda do calendário, sucedendo ao Rali da Croácia (20 a 23 de abril) e abrindo a fase de terra em solo europeu (depois de uma primeira incursão pelos troços de terra no México, em março).

Num figurino semelhante ao dos últimos anos, é na região Centro que o WRC Vodafone Rally de Portugal tem as primeiras especiais cronometradas, na sexta-feira, com duplas passagens pelos troços de Lousã (12,03 km), Góis (19,33 km) e Arganil (18,72 km), e uma passagem por Mortágua (18,15 km), antes da estreia da super-especial da Figueira da Foz. 

No sábado, os concorrentes rumam ao Norte e às classificativas de Vieira do Minho (26,61 km), Amarante (37,24 km) e Felgueiras (8,91 km), que também recebem duplas passagens, antes da popular super-especial de Lousada, na pista da Costilha. 

As decisões do rali também acontecem na região Norte, no domingo, com o já referido troço de Paredes, que antecede a primeira passagem pela especial de Fafe (11,18 km) e a classificativa de Cabeceiras de Basto (22,23 km). A derradeira especial, em regime de Power Stage (com atribuição de pontos-extra), volta a ser emoldurada pelos famosos cenários de Fafe.

Ao todo são 19 classificativas e um percurso com 329,06 quilómetros cronometrados, por entre um total de 1636,25 quilómetros no centro e norte do país.

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