UF de Amarante desafia autores e escolas para o III Prémio de Literatura Infantojuvenil Ilídio Sardoeira

Foi simples e restrita a cerimónia que encerrou a II edição do PLIJ. Momento em que António Mota, Presidente do Júri, usava da palavra.

Especialmente desafiadas são as escolas, públicas e privadas, de Amarante, para que estimulem os seus alunos à participação na III edição do Prémio. A entrega de originais estende-se até 15 de março de 2021.

Depois de ter feito a entrega do II Prémio de Literatura Infantojuvenil (PLIJ) Ilídio Sardoeira, a União de Freguesias (UF) de Amarante lançou já a III edição, decorrendo o prazo para a receção de originais até 15 de março de 2021.

Joaquim Pinheiro, Presidente da UF, desafiou (aquando da premiação de Soni Esteves, vencedora da II edição) os autores de literatura infantil e juvenil a concorrerem com os seus originais, mas foi especialmente enfático no convite que dirigiu às escolas públicas e privadas de Amarante para que estimulem os seus alunos à participação na edição de 2021 do Prémio.

Em causa está, recorde-se, o facto de o PLIJ estar dividido em dois escalões: o A, dirigido a escritores com mais de 18 anos e o B, destinado a autores com idade entre os 15 e os 18 anos, a frequentarem o ensino secundário no Município.

A Casa da avó (de Amarante)

A entrega do 2º Prémio de Literatura Infantil Infantojuvenil Ilídio Sardoeira decorreu em cerimónia restrita, no salão nobre do edifício-sede da UF de Amarante, contando apenas com a presença do Presidente da autarquia, Joaquim Pinheiro, do Presidente do Júri, o escritor António Mota; de Soni Esteves, a vencedora da II edição, com o conto “A Casa da Avó”; e da artista plástica Joana Antunes, que ilustrou a obra.

Soni Esteves (nome literário de Maria da Conceição Esteves Silva, professora do ensino secundário), afirmou-se, na ocasião, “naturalmente feliz com o reconhecimento que mereceu o conto A casa da avó.  Na escrita, não faço mais do que vestir os sentimentos com palavras, palavras simples, porque na escrita, como na vida, busco a simplicidade e a autenticidade”, disse.

“(…) Esta avó é de Amarante”, continuou. “Deixei-a crescer aqui, nesta terra, cuja memória me surge sempre envolta em paladares e na beleza de uma ponte sobre um rio, ladeado de casas de pedra, guardiãs de memórias a desafiar o tempo. Ter, finalmente, o livro na minha mão, deixa-me imensamente feliz, mas sinto que o melhor ainda está para vir. E o melhor será quando as crianças e jovens do concelho de Amarante o lerem e puderem fazer dele, quem sabe, um pedacinho do seu património pessoal”, concluiu. 

Joana Antunes, nascida em Amarante, deu conta do prazer que foi ilustrar o conto de Soni Esteves, dizendo que “’A Casa de Avó’ é um conto lindíssimo e muito rico. Como amarantina e neta, revi-me em muitas passagens da história. Como ilustradora e artista plástica, lê-lo e ilustrá-lo foi uma deliciosa viagem”, afirmou.

A UF de Amarante irá, no início do próximo ano, fazer a oferta do livro “A Casa da avó” a todos os alunos do 4º, 6º e 9º anos do concelho de Amarante, numa ação que pretende promover a escrita e a leitura. A autarquia, refira-se, organiza, também anualmente, a Festa do Livro, onde, durante uma semana, reúne autores, declamadores, músicos e escolas.

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