Serviço tem as mais baixas taxas de amputação a nível nacional.
A Clínica do Pé Diabéticoda ULS do Tâmega e Sousa, serviço inaugurado em 2018, realizou 5.800 consultas e mais de seis mil técnicas complementares de diagnóstico no ano passado, permitindo tratar milhares de doentes de forma diferenciada e multidisciplinar.
Os dados foram revelados no seguimento das celebrações do sexto aniversário do serviço, que decorreu esta manhã no Hospital Padre Américo, sede da Unidade Local de Saúde do Tâmega e Sousa (ULS-TS). Na ocasião, a Liga de Amigos do Hospital entregou uma cadeira de rodas reservada para o transporte de pacientes com mobilidade reduzida.
Maria Jesus Dantas, médica coordenadora da Clínica do Pé Diabético, enaltece “o extraordinário sentido de compromisso da equipa que acompanha este serviço, desde médicos a enfermeiros, passando pelos auxiliares”. Para a responsável do serviço, “a articulação da atividade da Clínica com a hospitalização domiciliária e o hospital de dia é fundamental para evitar muitos internamentos hospitalares, que acabam por implicar um esforço acrescido para o utente e para os profissionais de saúde”.
As consultas na Clínica do Pé Diabético chegam a reunir 14 especialidades médicas. Em casos com uma avaliação mais complexa, podem estar envolvidas áreas como a cirurgia, ortopedia, fisiatria, podologia e enfermagem. A Clínica tem consultas dedicadas de endocrinologia, infeciologia, psicologia, psiquiatria e, diariamente, cirurgia vascular e consulta aberta para os casos urgentes. O serviço tem também a única consulta de podo-pediatria para crianças diabéticas do país.
A equipa da Clínica é constituída, em permanência, por duas médicas especialistas em cirurgia geral, duas podologistas, duas enfermeiras especializadas e uma assistente operacional.
