O Centro de Interpretação do Românico, promovido pela Rota do Românico, arrecadou os Prémios da Associação Portuguesa de Museologia (APOM) 2019, nas categorias “Trabalho de Museografia”, “Aplicação de Gestão e Multimédia” e “Filme”. Recebeu, ainda, uma menção honrosa na categoria “Melhor Museu do Ano”.
Os Prémios APOM têm como objetivo incentivar e distinguir os agentes e instituições da museologia e do património nacionais, dando visibilidade ao seu trabalho. A cerimónia de entrega dos galardões decorreu no dia 24 de maio, no Teatro Miguel Franco, em Leiria.
O Centro de Interpretação do Românico (CIR), aberto ao público no dia 27 de setembro de 2018, na vila de Lousada, recebeu já mais de 10 mil visitantes. É constituído por uma superfície expositiva de 650 metros quadrados, distribuída por seis salas temáticas, num edifício concebido totalmente de raiz, e afirma-se como uma porta privilegiada para o início da viagem de descoberta da Rota do Românico e do seu território de influência, bem como das expressões artísticas e simbólicas que marcaram Portugal e a Europa, da Idade Média até à contemporaneidade.
A Rota do Românico reúne, atualmente, 58 monumentos distribuídos por 12 municípios dos vales do Sousa, Douro e Tâmega (Amarante, Baião, Castelo de Paiva, Celorico de Basto, Cinfães, Felgueiras, Lousada, Marco de Canaveses, Paços de Ferreira, Paredes, Penafiel e Resende), no Norte de Portugal.
As principais áreas de intervenção da Rota do Românico abrangem a investigação científica, a conservação do património, a dinamização cultural, a educação patrimonial e a promoção turística. Em 2013, a linha de “merchandising” da Rota do Românico também foi distinguida pelos Prémios da APOM.