Dando início às celebrações dos seus 40 anos de existência, o Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira abriu portas à apresentação do livro “Os dias da Maria”, de Andreia Abreu.
O Centro Cultural de Amarante Maria Amélia Laranjeira evocou, a 3 de dezembro, os seus 40 anos de existência. O início da celebração aconteceu com a apresentação do livro “Os dias da Maria”, de Andreia Abreu, que o editor, José Manuel Ribeiro, disse “não ser mais um livro, mas um livro onde há emoções”, confessando que, depois de ler o original que lhe chegou às mãos, decidiu, de imediato, proceder à sua publicação.
O que, explicou, significa que estava perante uma proposta diferente, onde havia presentes muitas emoções, “o que, reconhece, é raro nos tempos que correm, em que os autores se dedicam a explicar o conhecimento e a divagar sobre a sua produção. Eu gosto de pessoas e de emoções e, por isso, não hesitei, embora em 20 originais que chegam à minha editora para apreciação, eu publique, em média, um”.
Por sua vez, Andreia Abreu explicou que “Os dias da Maria”, nasceu de um desafio que lhe foi feito para escrever, numa altura em que a pandemia tinha, literalmente, fechado a sua família em casa e a autora, como disse, se sentia “profundamente angustiada e assustada, ao ponto ter retirado os dois filhos da escola e optado pelo ensino doméstico”.
Desafio aceite, “Os dias da Maria”, foi crescendo, feito de “crónicas e afins”, primeiro “postadas” na rede social Facebook, de onde lhe chegou o feedback que a estimulou a reunir em livro os seus escritos.
Andreia Abreu é profissional de Comunicação e à espera de serem editadas tem “estórias” para crianças e jovens, uma área da literatura que, disse, descobriu a partir das histórias que costuma contar aos filhos (o António e o Francisquinho) e que ela própria inventa.
Andreia Abreu é diretora-adjunta da revista de literatura infantojuvenil “A Casa do João”, desde o seu lançamento, em 2017, e autora de um blogue, que vai alimentando com os seus escritos.