Jogador profissional de futebol, Taranti fez, paralelamente, um bem sucedido percurso académico ao mesmo tempo que geria, com mestria, a sua carreira, iniciada no Amarante Futebol Clube.
O ex-futebolista Tarantini, natural de Baião, apresentou, na Biblioteca Municipal António Mota, em Baião, o seu novo livro de título “O caçador de sonhos”. Na obra, que tem prefácio de Catarina Furtado, o autor partilha experiências, desafios e conquistas que moldaram a sua história de vida e da desportista.
“Este livro é a minha cara. É o meu trajeto, que pode influenciar qualquer criança. Sou de Baião, com muito orgulho e deixo às crianças de minha terra e a quem queira ler, a minha mensagem, que demonstra que é possível alcançar o sonho”, referiu o autor, citado pelos serviços de imprensa da autarquia.
O Presidente da Câmara de Baião, Paulo Pereira, igualmente citado por aqueles serviços de imprensa, assumiu identificar-se com certas passagens do livro, “em dimensões diferentes”, afirmando que “é a matriz de muitos baionenses e reconheço aqui também a minha. Um livro que se cruza com as nossas vidas”.
O autarca falou da visibilidade que o autor alcançou e que lhe permite ser “um exemplo positivo e passar valores para os outros”, sublinhando pilares fundamentais como a família e a educação, dando nota, a concluir, do “orgulho em tê-lo como baionense”.
No final, Tarantini fez a oferta de um exemplar da sua obra à Biblioteca Municipal e de uma camisola de jogador, referindo esperar que “possa ser inspiradora e incentivadora para os jovens da minha terra”, concluiu.

Percurso futebolístico iniciado em Amarante
Jogador profissional de futebol, Taranti fez, paralelamente, um bem sucedido percurso académico ao mesmo tempo que geria com mestria a sua carreira, iniciada no Amarante Futebol Clube.
“Depois de uma transferência para o Boavista e uma entrada na Faculdade de Desporto do Porto goradas, acabo inesperadamente por chegar à cidade neve, à Universidade da Beira Interior, ao Sporting Clube da Covilhã. Foram cinco anos e cinco épocas que marcaram a minha vida, em que estive de mãos dadas com a Universidade e o Futebol”, contou a AMARANTE MAGAZINE, numa entrevista que então concedeu a Susana Ferrador.
Da Covilhã haveria de sair com uma licenciatura, um mestrado e um convite para jogar em Gondomar. A partir daí foi rápida a sua ascensão ao escalão mais alto do futebol profissional. Depois de uma passagem curta pelo Gondomar e pelo Portimonense, em 2008 chego ao Rio Ave Futebol Clube, onde, fruto do seu forte sentido de liderança, viria a transformar-se num dos símbolos do clube e a assumir-se como capitão da equipa.
